A escola sem paredes

Uma ânsia e também um medo declarado pelos pais durante a pandemia é o de saber como seus filhos ficarão para as aulas em salas fechadas.

No início não se sabia muito sobre a doença, seus meios de contato, e outras formas, mas hoje se tem por certo que a Covid-19 é transmitida, na maioria das vezes, por vias respiratórias, então uma das garantias é a de que o ir de máscara para a escola, o rodízio entre alunos para diminuir o número de crianças em sala, espalhar as cadeiras dentro das salas, e manter sempre as salas arejadas, dá para todos um pouco mais de tranquilidade nesse breve retorno, agora quando retornarmos (se for mesmo no fim da fase emergencial ou se acumular dias após dias após dias, como foi em 2020).

Mas escolas são diferentes entre si, e aquelas que têm o privilégio de um jardim, ou mesmo do parquinho infantil, conseguirão manter os protocolos, e certamente serão beneficiadas.

Em entrevista ao podcast “Descobrindo a Responsabilidade” (ainda inédito) a coordenadora de Sustentabilidade da Escola Viva Sônia Tokitaka (@escolaviva no Instagram) falou sobre o tema dizendo que algo que antes era difícil de ser justificado, inclusive financeiramente, hoje realmente é uma vantagem pois trouxe a questão do respirar, ajudando do distanciamento. 

Portanto, explorar com mais afinco o conceito, já valorizado antes mesmo da pandemia, de escola fora das 4 paredes, é uma prioridade.

Claro que ainda nesse momento não será possível sair às ruas com os estudantes, mas permanecer um pouco mais nesses espaços, e dar uma maior significância ao que a própria escola já possui.

Quem sabe uma aula/debate aconteça nesse espaço? Vamos procurar a utilidade. 

E a Mundo Social, como defensora da Sustentabilidade, do poder equilibrar os ambientes, da criança ter acesso desde pequena ao que existe ao seu redor, acredita também nessa ideia.