ESG PARA TODOS – Quando conheci o Capitalismo Consciente

A primeira vez que ouvi falar do Capitalismo Consciente fiquei muito grata com a surpresa de ser vinculado a um “mercado loja” que sempre AMEI nos EUA: o Whole Foods! Para quem não conhece o Whole Foods é daqueles lugares que qualquer um se encanta, tem todas as comidas e sucos muito bem tratados, orgânicos, saladas maravilhosas já preparadas, e quando você vai para a parte de produtos aí nem se fala: cremes feitos sem serem testados em animais, cheiros, óleos essenciais, tudo muito COMPLETO= WHOLE como o nome já diz! 

 

Mas minha descoberta pelo Capitalismo Consciente foi aqui mesmo no Brasil. Ao passar pelo que muitos chamam de transição de consciência, conheci o Instituto Capitalismo Consciente no Brasil que prega uma nova visão de mundo empresarial, por assim dizer. (no mesmo dia em que tive com @danielagarcia.br, uma verdadeira inspiração). 

 

E ao estudar sua origem, descobri a ligação que comentei. Pois o CC é um é um movimento global que se originou nos Estados Unidos a partir de um estudo acadêmico conduzido por Raj Sisodia, Jaf Shereth e David Wolf. Antes mesmo de ser publicado, o estudo chegou até John Mackey, CEO da Whole Foods, que identificou muito da sua empresa ali. 

Ele também acreditava e pregava, como trazia o estudo, que uma empresa lucra através de Paixão e Propósito. E que essa prática está baseada em quatro princípios: 

 

Propósito Maior, 

Cultura Consciente, 

Liderança Consciente 

Orientação para Stakeholders. 

 

Nessa hora eu, que sou da Comunicação, e estava um pouco cansada desse papo de Missão, Visão e Valores para colocar na parede, dei um STOP. 

 

Fiquei me perguntando: “mas o que exatamente isso muda do que já existe?” Muda, muda bastante… 

A ideia do capitalismo consciente é trazer resultados positivos para a empresa e para a SOCIEDADE. Coisa que no capitalismo com as regras que aprendemos não existia.

Na forma consciente de se ver, as empresas acreditam que fazer negócios é mais do que apenas ganhar dinheiro. 

Essas empresas são atentas aos problemas sociais, ambientais e econômicos que afetam a sociedade, focando antes no coletivo e no que sua empresa trará. Isso assim logo de cara. 

O capitalismo consciente envolve a preocupação com a degradação ambiental e a pobreza extrema, bem como a consciência de que a solução para esses problemas só será possível com a participação ativa do mundo empresarial. O capitalismo consciente encara o capitalismo como um sistema capaz de gerar mudanças sociais positivas, SE for usado de forma consciente. 

Mas…mudar sempre é muito difícil, isso sabemos! Assim como estava até esses dias atrás difícil usar a máscara, deixar de frequentar escola (ou no meu caso de levar os filhos pequenos), ver os amigos/parentes morrerem, viajar, pegar COVID (de novo, no meu caso). 

Essa pandemia mostrou, ou relembrou para alguns que mudar é sim difícil, mas muitas vezes, necessário. 

Uma das descobertas que tive com o Capitalismo Consciente foi na verdade algo que já estava em mim, quem me conhece sabe disso e vai ler esse texto rindo pois me chamam desde sempre “A difícil de dar presentes” na verdade, de alguma forma, eu queria mais as pessoas do meu lado nas importantes datas e não o que elas me dariam, não achava tão necessário ter tudo (e olha que não sou nenhuma desprendida, não!). 

O ESG e o Capitalismo Consciente em muito se abraçam, não é à toa que grandes expoentes e empresas que já estão com as práticas desenvolvidas são signatárias do movimento. 

Se dê a chance de conhecer o modelo, empresas e pessoas estão fazendo isso e…SE ACHANDO! 

http://www.cc.brasil.cc